Uma das principais linhas de ataque ao nosso Partido é a de que está sempre no contra, só por estar. Assim como se a sua ideologia, os seus valores e os seus princípios se resumissem à facilidade com que se rejeita tudo o que esteja, sem ter a capacidade de propor o que quer que seja.
Centenas de pessoas - mulheres, homens, jovens e menos jovens - participaram, domingo, em Vila do Rei, pelo 19.º ano consecutivo, no «Passeio das Mulheres», uma iniciativa da CDU que, por direito próprio, é já uma tradição na região do Porto.
Numa sessão pública realizada no dia 4, o PCP reafirmou a sua oposição à «directiva de retorno» de imigrantes, aprovada nas instituições da União Europeia com o apoio do PS, PSD e PP.
O PCP considera que a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de voltar a subir as taxas de juro de referência, fixando-a em 4,25 por cento, é um «novo factor de penalização para os trabalhadores, as populações e os micro e pequenos empresários.
Numa sessão realizada anteontem em Lisboa, Jerónimo de Sousa deixou o compromisso do PCP de «tudo fazer para apoiar os jovens neste momento difícil para as suas vidas».
Dirigentes e activistas empenham-se num «esforço suplementar» de esclarecimento e mobilização, quer nos locais de trabalho, quer nas tribunas públicas iniciadas anteontem e no plenário nacional, convocado para a próxima quinta-feira.
Nas iniciativas públicas desta semana, no plenário nacional de dia 17 e na acção diária junto dos trabalhadores, a CGTP-IN continua a rejeitar a grave revisão do Código do Trabalho e exige que a discussão pública seja feita após o Verão.
Durante todo o mês de Julho, o pessoal de terra da TAP e da SPdH recusa trabalho suplementar e trocas de horário, faz greves parciais durante duas semanas e uma greve total no dia 19, antecedida de uma concentração, em Lisboa, no dia 16.
As alterações ao regime de cálculo das reformas e o «factor de sustentabilidade» introduzidas pelo Governo PS afectam, de forma generalizada, as pensões mais baixas, reafirmou a CGTP-IN.
«Mais um ataque inaceitável à estabilidade no trabalho e ao trabalho com direitos», assim classifica o PCP o regime de contrato de trabalho em funções públicas estabelecido em proposta de lei do Governo há dias analisada e aprovada pelo Parlamento.
O PCP voltou a exigir do Governo o urgente reforço do financiamento das instituições públicas de Ensino Superior. Só assim poderá travar-se a «situação de pré-ruptura e de colapso financeiro» em que vivem, advertiu o deputado comunista Miguel Tiago.
Os agricultores do Baixo Mondego vão realizar, amanhã, sexta-feira, em Montemor-o-Velho, uma marcha lenta de tractores agrícolas contra o aumento do preço dos combustíveis e dos factores de produção.
A Direcção Nacional da JCP alertou, em comunicado, para a intensificação das políticas de direita do Governo PS, responsáveis pelo agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo português, em particular dos jovens.
A Câmara dos Representantes do Chipre ratificou, quinta-feira, dia 3, o Tratado de Lisboa. O Partido Progressista do Povo Trabalhador do Chipre (AKEL) rejeitou o documento.
Enquanto os responsáveis do G8 e UE se preparavam para reunir no Japão, trabalhadores e outros sectores sociais mobilizaram-se para lutar por questões concretas e protestarem contra o facto de serem sempre os mesmos a pagar a crise capitalista.
Desde Camilo que a nossa ficção se deixou seduzir (e, quanto a mim, bem) pela realidade portuguesa. A realidade que estava ao rés dos olhos, bastava para tanto fixar o olhar e ela entrava-nos pelos neurónios, a doer, atrelava-se à prosa como lapa à rocha em manhãs de vendaval. Com Camilo e com Júlio Diniz e, mais tarde, com Eça de Queirós, começávamos a saber pensar, literariamente, a realidade circundante, nossa e intransmissível – os seus mais obscuros linimentos.
Já passava muito da meia-noite do dia 23 de Maio e, apesar do frio, a assistência que enchia o Auditório da Filarmónica da Vila do Carvalho não arredava pé. Cerca de duzentas pessoas assistiam, atentamente, ao debate sobre Ferreira de Castro e «A Lã e a Neve», realizado pelo Sindicato Têxtil da Beira Baixa e pela União dos Sindicatos de C. Branco, inserido num conjunto de iniciativas levadas a cabo para assinalar a passagem dos 110 anos do nascimento do escritor de Oliveira de Azeméis.
No passado dia 17 de Junho, numa entrevista na SIC Notícias, a uma pergunta da entrevistadora, o ministro Silva Pereira considerou que, no presente, meados de 2008, o nível de vida da população é melhor do que o existente à data da tomada de posse pelo actual executivo.
O Pavilhão Central da Festa do Avante! vai homenagear, este ano, com uma exposição, Rogério Ribeiro, artista comunista, que desde sempre ligou a arte à vida, pintando a dureza da luta quotidiana pela sobrevivência e a luta política, cruzando-a com a poética da alegria de viver, de festejar o amor. Ali, o visitante vai poder apreciar algumas das obras mais significativas deste autor multifacetado.